sexta-feira, 26 de maio de 2017

VOMITANDO A CURIOSIDADE


     Você fala como se eu tivesse culpa de te amar.
     Como se tudo isso fosse premeditado e controlasse o que sinto.
     Amo-te deveras e embora não quisesse. Minto!
     Quis te esquecer jogando-o no monturo do desprezo,
     Porem, meu coração iludido apiedava-se de você com extremo zelo.

     E vendo minha falta de capacidade de te conquistar.
     Criava planos mirabolantes pra te odiar.
     Assim ficava mais fácil  sua indiferença suportar.
     Deixaria meu coração fechado, sem correr riscos de se machucar.

Quanto absurdo, me tratar como uma amiga, uma singela irmã.
Sou mulher como todas as outras com sentimentos eros...
É ridículo converter algo tão sublime em sentimento fraternal
Te ofereci química, calor de pele, tesão garantido e satisfação.
Uma mulher submissa aos seus desejos, caprichos sem qualquer objeção.
Queria experimentar com você o ápice pleno do prazer total,
Levar-te a lugares divinos da fraqueza e poder,
E gozarmos dos carinhos e o que dele pudessemos ter.

Lamento que a esse fogo tenha apagado.
Agora, sobraram-se as cinzas como resultado.
Não te quero, nem te desejo, ainda que fosse o ultimo dos homens mortais.
Aprendi a sentir desprezo, nojo pelo seu corpo, seu ego, seu EU!
Não te quero como amigo, conhecido e muito menos um irmão meu.
Siga seu caminho sem lembrar que tudo isso um dia te ofereci,
Pois sinto remorso na alma saber que um dia te conheci, desejei.
Mais graças a DEUS me arrependi, acordei!

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
imagem retirada do google

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